domingo, 26 de junho de 2011

Reparador de pontas


A maioria das mulheres não abre mão de usar nos fios algum tipo de reparador de pontas, nem que seja apenas para baixar o frizz, ou apenas doar aos cabelos um pouco de brilho.
Os reparadores de pontas, ou também conhecidos como séruns, são ótimas opções para dar uma ajudinha nos dias em que o cabelo não esta ajudando.
Eles são encontrados facilmente em mercados, farmácias e lojas de cosméticos , além disso são de fácil aplicação, e saem dos fios após a lavagem na lavagem.

Porém é preciso ter cuidado na sua aplicação e na escolha do produto , pois o excesso de reparador pode deixar o seu look detonado com cara de cabelo sujo e extremamente oleoso.
Vale lembrar que o reparador funciona apenas como uma maquiagem selando as pontas dos fios. Então não adianta pensar que as pontas duplas vão sumir como em um passe de mágica.
Elas apenas são camufladas pelo produto.
O ideal é escolher um reparador de pontas que possua filtro solar em sua composição.

Vale lembrar que existem dois tipos de reparadores de pontas.
Um é indicado para os cabelos molhados – após a lavagem.
Ele tem uma função chamada termo proteção ou proteção térmica, a qual diminui os danos térmicos causados por chapinhas e secadores.
O outro é para o uso com os cabelos secos para finalizar o penteado, diminuindo o frizz e selando as pontas duplas.

Como aplicar corretamente o reparador de pontas

- Pingue apenas de 2 a 3 gotas – dependendo do comprimento do cabelo – do reparador e espalhe bem nas mãos antes de passar nos fios.
Passe da direção da orelha para as pontas assim você evita o acúmulo do produto.
Finalize “limpando” a mão no topo da cabeça abaixo da raíz.

- Use o reparador de pontas apenas uma vez ao dia ,para evitar a aparência de cabelo oleoso e pesado.
O ideal para as pessoas que usam muitos finalizadores de penteados é lavar os cabelos a cada 10 dias com um shampoo anti-resíduo.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Mantenha os fios saudaveis mesmo com MEGA HAIR



Pode parecer ótimo ter um cabelão da noite para o dia – exatamente como fazem, aliás, algumas atrizes na hora de mudar o visual para um novo papel.
Mas antes de optar pelo megahair, é bom pesar as vantagens e desvantagens do procedimento.

O uso pode danificar o cabelo, por causa da tração do couro cabeludo pelas mechas aplicadas para aumentar o volume e o comprimento, explicam os especialistas, em problemas de cabelo.
Dizem que muitos fios voltam a crescer, mas uma parte se perde definitivamente.

Por isso, se quiser mesmo investir na técnica, é preciso manter os apliques durante um tempo curto – e fazer todas as manutenções conforme o cabelo natural for crescendo.

E não custa nada lembrar: faça com um profissional em quem você confie.
Além de garantir que seus fios vão ficar mais saudáveis por mais tempo, você evita o “efeito Taylor Momsen“, com mechas que ficam exageradas e não combinam nem com seu look nem com seu estilo.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Qual O vermelho certo?


Os ruivos invadem não apenas o inverno brasileiro, como são sucesso absoluto no Hemisfério Norte, aonde as temperaturas atualmente chegam aos 40ºC.
Lá fora, até ‘loiras de carteirinha’ como as atrizes Blake Lively, Drew Barrymore e Scarlett Johansson se rendem à cor, o que aumenta ainda mais o prestígio dos vermelhos na temporada.

Elas ficam lindas com seus novos looks, mas será que a cor fica bem para todo mundo?
E mais: quais os tons da moda e como usar o vermelho sem ficar muito exagerado?
Quem responde essas dúvidas são nossos hairstylists...

Alaranjado e acobreado em alta

Na capital federal, quem é adepta das madeixas ruivas, diz que o tom tendência é o usado por Blake e Scarlett.
“A tonalidade de ruivos que está na moda é o ruivo mais alaranjado, mais acobreado”.

Já em São Paulo existe a importância de não exagerar na escolha.
“Deve-se tomar cuidado com o tom vermelho para não exagerar na dose, e adquirir um tom muito chamativo. Por isso, a grande dica para não arriscar são os tons mais frios, que possuem um ligeiro fundo azul na composição”.

Canela para morenas e dourado para loiras

Os cabeleireiros paulistanos ressaltam ainda a importância de escolher a cor de acordo com a pele. “Uma opção tendência é o tom canela para uma morena, que fica muito bem. Já o tom cebola (vermelho dourado), fica lindo em loiras”.
Ainda segundo nossos colegas paulistas, as orientais ficam bem com o vermelho acobreado e as negras com vermelho intenso.

“Em se tratando de tons vermelhos, cada mulher tem uma cor adequada. Para mulheres com pele branca rosada, o melhor é dar prioridade ao vermelho acobreado. Para as morenas claras, vermelho violeta é de arrasar, enquanto para as morenas o vermelho tradicional é o mais usado. Nas orientais, qualquer tom pode ser usado, já que são clarinhas. E, no cabelo das negras, o vermelho violeta também é o indicado”.

Cuidados especiais de inverno


O inverno já chegou com tudo, baixando as temperaturas em boa parte do país, né?
E se no verão a gente protege a pele – e os cabelos! – do sol...
No inverno o que em teoria parece mais fácil de manter também tem uns segredinhos.

O primeiro, é não tomar banhos muito quentes.
A gente sabe que isso ajuda muito a pele a não ressecar, mas vocês sabiam que também tem o mesmo efeito no cabelo?
Pois é.
Então, na hora de lavar, aposte na água morna!

E aí, saindo do banho a gente tem o costume de secar o cabelo e usar chapinha.
Mas, se não é legal sair de cabelo molhado no frio, todo esse arsenal também pode contribuir pra detonar os fios.
Então, a dica é sempre usar um protetor térmico, e caprichar nas máscaras de hidratação, já que outro efeito do clima frio nos cabelos é o ressecamento.
É nesse período também que costuma ocorrer a piora de problemas do couro cabeludo, como a dermatite seborreica e a psoríase, então, vale ficar de olho.

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Como cuidar da sua escova progressiva



De uns tempos pra cá, a gente começou a admirar e gostar mais de cabelos ao natural. Mas, mesmo assim, ainda tem o time que não abre mão do cabelo liso –40% das brasileiras recorrem a secador, chapinha e, claro, a famosa escova progressiva.

É impressionante como essa escova tão polêmica pode até recuperar e hidratar os cabelos, mas é preciso tomar alguns cuidados específicos.
O primeiro, claro, é procurar um profissional que esteja acostumado com química e avalie bem o estado do seu cabelo.
Já que fios que passaram por excesso de outros processos estarem mau tratados e necessitarem de cuidados extras para fazer a progressiva – sob risco de, entre outras coisas, o cabelo cair!
Após uma avaliação criteriosa do profissional começamos o procedimento com o PRO LISS 100 principio ativo da PROGRESSIVA PRO STYLE.
Feita a escova, começa a manutenção: a primeira orientação, explica Mônica Felix (coordenadora técnica da CLUB D' BELEZA), é não usar xampus antirresíduos, que pode retirar muito rapidamente o efeito da escova. “Como sabemos que as adeptas de cabelos lisos são apaixonadas por uma chapinha, é importante também usar produtos termoativos, que protegem os fios do calor e altas temperaturas”, diz.

Tomando esses cuidados, você não precisa se preocupar: seu cabelo vai ficar liso durante muito tempo!

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A química do cabelo

A Química do Cabelo


Mal começa o dia e já tentamos arrumá-los, diante do espelho. Uns o querem mais lisos, outros, mais cacheados. Muitos, ainda, lutam para não perdê-los. O QMCWEB desta semana fala sobre o cabelo, a moldura de nosso rosto. Do que é feito, como interage com os xampus e com os condicionadores, de que maneira ele pode ser moldado, colorido e alisado pela adição de alguns compostos químicos. [Image] O cabelo é consituído, basicamente, de uma proteína: a alfa-queratina. As queratinas (alfa e beta) são, também, consitituintes de outras partes de animais, como unhas, a seda, bicos de aves, chifres, pêlos, cascos, espinhos (do porco-espinho), entre outros. Em cada fio de cabelo, milhares de cadeias de alfa-queratina estão entrelaçadas em uma forma espiral, sob a forma de placas que se sobrepoem, resultando em um longo e fino "cordão" protéico. Estas proteínas interagem fortemente entre si, por várias maneiras (veremos adiante), resultando na forma característica de cada cabelo: liso, enrolado, ondulado, etc.. [Image][Image]A raiz de cada fio capilar está contida numa bolsa tubular da epiderme chamada folículo capilar. Estima-se que existam cerca de 5 milhões de folículos capilares no corpo humano. As únicas partes da pele que não têm folículos são as palmas da mão e as solas dos pés. O fulículo recebe irrigação na epiderme e, algumas vezes, pode apresentar disfunções, levando ou ao crescimento excessivo de cabelos (ou pelos) ou à queda de cabelos, um problema enfrentado por boa parte da população. A queda de cabelos é mais frequente nos homens, e estudos indicam que ela está associada àtestosterona. Este hormônio é convertido, por uma enzima encontrada nos folículos, emdihidrotestosterona (DHT), que é capaz de se ligar a receptores nos folículos. Segundo Dr. Richard S.Strick, um dermatologista na University of California em Los Angeles, "this binding can trigger a change in the genetic activity of the cells, which initiates the gradual process of hair loss". números >um adulto tem cerca de 150 mil fios de cabelos na cabeça;
> O número total, incluindo todos os pêlos, chega a mais de 1 milhão;
>o cabelo cresce cerca de 2cm por mês;
> apenas 3 meses após a fecundação, os primeiros fios de cabelo já nascem no feto; A cor do cabelo vem de pigmentos, como a melanina, que são agregados ao cabelo a partir do folículo capilar, o aparelho que é responsável pela produção do mesmo. Em geral, a cor do cabelo está relacionada à cor da pele: pessoas com pele escura tendem a ter cabelos escuros, e vice-versa. Isto porque a pigmentação do cabelo depende da quantidade de melanócitos presentes. [Image]Uma proteína é uma sequência de amino-ácidos, um polipeptídeo. A queratina é formada por cerca de 15 amino-ácidos diferentes, que se repetem e interagem entre si. Na conformação alfa, cada cadeia polipeptídica enrola-se sobre si mesma, no formato de uma hélice (como uma escada de caracol). Na conformaçãobeta, as cadeias ficam semi-estiradas, dispostas paralelamente. A figura ao lado ilustra a proteína G, que apresenta as duas conformações: alfa, em lilás, e beta, em amarelo. As ligações intramoleculares entre os aminoácidos da mesma cadeia é que sustentam a configuração da cadeia. Entre os tipos de interação, destacam-se as pontes de hidrogênio e as pontes cistínicas, que são as pontes formadas entre os grupos -SH do amino-ácido cistina, presente na queratina. Como se faz o cabelo "Permanente" ?

[Image]Um dos amino-ácidos presentes na queratina é a cisteína, responsável pelas ligações cisteínicas. A cisteína, RSH, pode interagir com outra cisteína da mesma cadeia polipetídica, e formar uma ligação convalente, RSSR. Estas ligações são responsáveis pelas "ondas" que aparecem em nossos cabelos. A possibilidade da interconversão entre as formas oxidadas (RSSR) e reduzidas (RSH) da cisteína é que permite ao cabelereiro "moldar" o seu cabelo, ou seja, alisar um cabelo crespo, ou fazer "cachos" e "ondas" em um cabelo liso. [Image]A primeira etapa consiste na redução de todos os grupos RSSR. Isto se faz, geralmente, com a aplicação doácido tioglicólico (também conhecido como ácido 2-mercaptoacético) em uma solução de amônia (pH 9). Esta solução reduz os grupos RSSR para RSH. thioglycolic acid (also known as 2-mercaptoacetic acid) in an ammonia solution (about pH 9) reduces RSSR to RSH (os cabelereiros chamam esta solução de "relaxante").[Image]
A segunda etapa consite em imprimir no cabelo a forma desejada: lisa ou ondulada. Após se lavar toda a solução de ácido tioglicólico e se enrolar ou esticar o cabelo, o cabelereiro, então, oxida os grupos RSH para RSSR, com a aplicação de um agente oxidante, tal como o peróxido de hidrogênio (H2O2, água oxigenada) ou borato de sódio (NaBrO3) (os cabelereiros se referem a esta solução como "neutralizante"). O novo padrão imposto, então, dura até o crescimento do cabelo, quando será uma nova visita ao salão. Como o cabelo pode ser colorido? Existem, basicamente, 2 métodos: o primeiro consiste na incorporação de pigmentos na formação do fio de cabelo. Este processo é lento e, em geral, é feito com pigmentos naturais, tais como o encontrado na henna ou na camomila. Devido ao uso constante, em xampus e/ou condicionadores, estes pigmentos começam a fazer parte dos novos fios de cabelos formados.
O segundo método é a pintura imediata do cabelo, com a destruição dos pigmentos (descoloração) já existentes nos fios, e a incorporação de novos pigmentos. O processo de descoloração é ainda feito, na maioria das vezes, com peróxidos ou amônia, embora ambos os produtos sejam tóxicos. Um dos pigmentos mais utilizados, na coloração, é o acetato de chumbo, embora também seja tóxico.
[Image]As indústrias investem muito em pesquisa nesta área. Recentemente, a americana L'Oréalchegou a uma solução original para o tratamento de cabelos grisalhos: desenvolveu um produto a base de dihidróxido-5-6-indol, um precursor natural da melanina, o principal pigmento do cabelo. A figura ao lado ilustra o indol, o reagente de partida para a síntese do produto da LÓréal. Como agem os xampus e condicionadores?
[Image]Ambos possuem, em sua formulação, moléculas de surfactantes. O QMCWEB já fez uma aula virtual sobre surfactantes. Os xampus e condicionadores diferem, basicamente, na carga do surfactante: os xampus contém surfactantes aniônicos, enquanto que os condicionadores têm surfactantes catiônicos. Quando o cabelo está sujo, ele contém óleo em excesso e uma série de partículas de poeira e outras sujeiras que aderem à superfície do cabelo. Esta mistura é, geralmente, insolúvel em água - daí a necessidade de um xampu para o banho. O surfactante [Image]ajuda a solubilizar as sujeiras, e lava o cabelo.
Um problema surge do fato de que surfactantes aniônicos formam complexos estáveis com polímeros neutros ou proteínas, como é o caso da queratina. O cabelo, após o uso do xampu, fica carregado eletrostaticamente, devido a repulsão entre as moléculas de surfactantes (negativas) "ligadas" à queratina. É aí que entra o condicionador: os surfactantes catiônicos interagem fracamente com polímeros e proteínas neutras, e são capazes de se agregar e arrastar as[Image]moléculas de xampu que ainda estão no cabelo. Nos frascos de condicionadores existem, ainda, alguns produtos oleosos, para repor a oleosidade ao cabelo, que foi extraída com o xampu.
O cabelo, após o condicionador, fica menos carregado e, ainda, com mais oleosidade.

Segundo este critério, não existe xampu "2 em 1", ou seja, uma formulação capaz de conter tanto um surfactante aniônico como um catiônico. Os produtos encontrados no mercado que se dizem ser "xampu 2 em 1" são, na verdade, xampus com surfactantes neutros ou, ainda, surfactantes aniônicos com compostos oleosos, que minimizam o efeito eletrostático criado pelo xampu normal.